Profissionais participam de capacitação sobre Escuta Especializada

Professores e outros profissionais da Rede Pública participaram, nesta quarta-feira, dia 17 de novembro, de uma capacitação sobre o uso do Protocolo Integrado de Atendimento às Crianças e Adolescentes, criado no ano de 2020 pelo Comitê de Estudos, em conjunto com representantes das Secretarias de Educação e Esportes, Assistência Social, Saúde e Saneamento, Conselho Tutelar, Polícia Militar, Polícia Civil, Hospital São José e CRAS.

 

Durante a manhã, mais de 80 profissionais foram orientados pela facilitadora Rosilaine Klaus Camatti, da empresa Crescer Treinamentos, sobre os encaminhamentos quando vir a surgir uma revelação espontânea ou suspeita de algum tipo de violência a crianças e adolescente.Para que os servidores pudessem participar do evento, a Secretaria de Educação e Esportes suspendeu as aulas durante todo o dia.

 

“Com esse protocolo implantado, uma criança ou adolescente que tenha sido vítima ou testemunha de alguma violência não terá mais de reportar a mesma história diversas vezes, evitando assim o processo de revitimização. Essa padronização do atendimento visa assegurar a aplicação da Lei 13.431/2017.”, destacou a secretária de Assistência Social e Habitação Cristiane Steiner Heinzen Hemkemeier.

 

Entre os pontos abordados na capacitação, a facilitadora destacou como os profissionais devem acolher uma criança ou adolescente quando se sentirem confortáveis em conversar sobre o tema. “Nosso dever é proteger a vítima” enfatiza Rosilaine.A criança vai fazer sua revelação para quem ela sentir mais confiança, independente da formação ou especialidade de cada um.”, completou Cristiane.

 

Já no período vespertino participaram da capacitação os técnicos indicados pelo comitê da escuta, que realizarão a escuta especializada para crianças e adolescentes, caso as informações descritas no formulário de registro não sejam o suficientes. Essa equipe é formada por 13 profissionais de diferentes áreas, como Assistência Social, Saúde, Educação e Fundação Médico Social Rural de São Martinho.

 

“Foi um dia intenso, mas necessário. Garantir a proteção e segurança da criança e do adolescente é um dever não só nosso, mas de todos. Não podemos fechar os olhos para essa situação. Precisamos agir de forma correta e rápida. Esse foi o nosso objetivo com essa capacitação, orientar todos os nossos servidores para que saibam agir na hora certa e observar os sinais de violência, seja ela verbal, sexual ou emocional.”, finalizou Cristiane.